11.6.11

Os mistérios do sangue e a cura emocional da mulher

A primeira e mais antiga forma de medir o tempo foi pelo ciclo menstrual das mulheres. Olhando o céu e contando os dias para a chegda da menstruação ou para a confirmação da gravidez, as mulheres criaram os primeiros calendários e estabeleceram as bases do conhecimento místico e mágico da Lua. A raiz da palavra “menstruação” vem do latim mens e significa “lua” e “mês”.
Para os povos antigos, a menstruação era um dom dado às mulheres pelas Deusas para que elas pudessem criar e perpetuar a própria vida. A sincronicidade do ciclo lunar e menstrual refletia o vínculo entre a mulher e a divindade, pois ela guardava o mistério da vida em seu corpo e tinha o pder de tronar real o potencial da criação. Esses ciclos também refletiam oas estações e mudanças da natureza, o ventre aparecendo como receptáculo da vida eterna, simbolizado pelo cálice, caleirão ou Graal em vários mitos. Todos os homens nascem da mulher, seus corpos são formados do tecido de seu útero, o sangue que corre na veia do recém-nascido é o sangue de sua mãe. O poder da ulher vem através de seu sangue, por isso ela não deve temê-lo ou desprezá-lo, mas considerá-lo sagrado, imantado com o poder que liga a mulher à Fonte da Criação.
Considerada pelos povos antigos como a “Flor da Lua” ou o “néctar da Vida”, a menstruação passou a ser denegrida e desprezada pelas sociedades patriarcais, que a consideravam a origem do poder maligno da mulher, a marca do demônio, o castigo dado a Eva por ter transgredido as regras e obediência e submissão. Enquanto que nas sociedades matrifocais as sacerdotizas ofereciam seu sangue menstrual à Deusa e faziam suas professias durante os etados de extrema sansibilidade psíquica da fase menstrual, a Inquisição atribuía esse poder oracular a prova da ligação da mulher com o Diabo, punindo e perseguindo as mulheres “videntes”. E assim originaram-se os tabus, as proibições, as crendices e as supertições referente ao sangue menstrual.
“Tabu” é uma palavra de origem polinésia , cujo significado – “sagrado” – refere-se a tudo aquilo que por ser imbuído de poder especial chamando mana nao podia ser tocado ou usado por pessoas que não estivessem preparadas para lidar com essa energia, o que pderia lhes ser prejudicial. O sangue mesntrual ou pós-partum era impregando de man, sendo por isso considerado sagrado, ou seja tabu.
Com o passar do tempo, o significado da palavra tabu foi deturpado para proibido, reendo uma conoação negativa e até mesmo perigosa, preincipalemnte para homens que temiam esse poder misterioso da mulher. Esse temos vinha do fato de que o homem, quando sangrava, era por ferimento ou doença, com consequências quase sempre fatais.
Infelizmente, milêncios de supremacia e dominios patriarcal despojaram as mulheres de seu poder inato e negaram-lhe até memso seu valor como criadoras e nutridoras da própria vida. Reuzidas a mera reprodutoras, fornecedoras de prazer ou de mão-de-obra barata, as mulheres foramconsideradas incompetentes, incapazes, desprovidas de qualquer valor e até mesmode uma alma!
Não mais o respeito e a veneração pelo poder sagrado de seu sangue, mas a vergonha, a repulsa, o silêncio sobre “aqueles dias”, as ausações e explicações cinetíficas dos estados depressivos, explosivos ou da mudança de humor como algo mórbido, que deveria sert ratado com remédios ou indiferença.
Em vez dos antigos rituais de renovação e purificação nas Cabanas ou Tendas da Lua, onde as mulheres se isolavam para recuperar sua energia e abrir seus canais psíquicos para o intercâmbio com o mundo espiritual, a mulher moderna deveria disfarçar, esforçando-se para continuar com suas atribuições cotidianas, perdendo o contato e sintonia com seu corpo e a nenergia da Lua. O resultado é tensão pré-menstrual, as cólicas, o ciclo deseordenado, o deconhecimento dos “Ritos de Passagem” edos “Mistérios da Mulher”. As meninas passam por sua menarca sem nenhuma preparação ou celebração, aprendendo, muitas vezes, as verdades sobre seus corpos de forma dolorosa ou prejudicial. Ao chegar na menopausa, a mulhersente-se marginalizada, desprezada, envelhecida, sem receber apoio ou ensinamento de ocmo atravessar e aproveitar essa nova fase plena de possibilidades e de sabedoria.
Pelo resurgimento do Sagrado Feminino, as mulheres estão reaprendendo o verdadeiro valor sagrado de seus corpos, de suas mentes e de seus corações. Restabelecem-se os rituais de passagem, celebrando as fases de transição na vida da mulher: a menarca – primeira menstruação – , a maturidade sexual, a gestação, o parto e a menopausa.
É imperativo à mulher contemporânea recuperar a sacralidade de sua biologia. ara isso, ela deve lembrar seus antigos conhecimentos, compreender os verdadeiros mitos e arquétipos de sua natureza lunar, reconhecer o poder mágico de seu ventre e sua conexão com a Deusa.
A sociedade atual, altamente industrializada e intelectualizada, é carente de Ritos de Passagem e Celebrações, preocupando-se apenas com a produtividade, o consumismo e o modismo.
É vital para a mulher moderna suprir essa lacuna lendo e reaprendendo as antigas tradições, usando sua intuição e sabedoria para adaptá-las à sua realidade moderna, celebrando os Ritos de Passagem.
Esse ato de “acordar” e “relembrar” reconecta a mulher à sua esência verdadeira, dando-lhe novs meios para viver de forma mais plena, harmônica, mágica e feliz.
Extraído do Anuário da Grande Mãe – Mirella Faur.

22.5.11

fui desconectada!?


tenho pensado muito nos últimos meses sobre este grande mistério que é a nossa jornada: construimos fatos, coisas, relações, superamos desafios, ou não... entramos em contato com o nosso lado oculto, a dor, a sombra pra descobrirmos que a luz está em todas as coisas, em todos os lugares, permeando a cada um dos diversos aspectos de nossas vidas e personalidades!
ao menos deveríamos entrar em contato com isso também...
enfim, mas e o mundo paralelo à isso tudo? e o mundo do dia-a-dia e a rotina, e as contas, e o filho que tá na escola, e o trabalho, e o marido? e todas as coutras coisas materiais que buscamos?
tudo é amor!
é difícil falar sobre isso. algo em mim mudou profundamente desde que cheguei a petrópolis. não pela cidade em si, mas acho que pela experiência de sonhar e ver a realidade se fundindo a tudo isso. alguém está me entendendo?
às vezes acho que preciso "ainda" da rafa pra me ajudar a elaborar...
e logo depois vejo que não, que entendo tudo o que está acontecendo, que aceito tudo o que está acontecendo e confio no grande mistério que tem se aberto pra mim, dia após dia.
tenho entrado muito em contato com as deusas, muito mais do que pelas vivências - pois justamente elas são o refexo do que venho vivenciando ultimamente - e justamete porque descobri como dançar com a vida! mas tem sido necessária muita coragem! e fé!
acabamos de passar por uma lua cheia muito especial: a lua cheia de maio - quando buda realizou sua iluminação e isso nos faz, mesmo que inconscinetementes entrar em contato m a energia de luz que este mágico e glorioso avatar deixou aqui neste planeta. espero que tenham podido perceber a luz nesta lua. na noite mesmo, o céu esteve enconberto por aqui, mas a energia da lua cheia de maio foi tão forte que fez com sementes que eu guardava em minhas mãos - ou por medo, oupor falta de clareza [ausência de luz!!!] escorregassem poe entre meus dedos e brotassem quase que instantaneamente de um solo que venho adubando há quase quatro anos. não tem encanto nisso??
saí um pouco do meu foco, me perdoem, mas estar aqui e aceitar as coisas da forma com que elas estão chegando pra mim me faz indagar se fui definitivamente desconectada, como os seres de sion em matrix. será que me colocaram aqueles furinhos pretos por todo o corpo e neste momento estou "ligada" àquela máquina que nos faz parecer humanos e por isso não me dou conta? há quem tenha passado por aquele filme-profeta acreditando estar vendo um filme-ficção...
amo escrever aqui neste lugar. no mês que vem o blog faz dois anos e junto comigo ele já se transformou diversas e diversas vezes e certamente anda não tem sua forma definida. tenhome ocupado bastante em trazer os meus sonhos pra este mundo e por isso não tenho escrito muito nos ultimos meses, mas o momento de partilhar com mais frequencia está retornando e peço que gentilmente sejam pacientes e continuem aqui, pois são o motivo de eu querer cada vez partilhar.
com amor, kamala - mais kamala do que jamais fui.

29.4.11

A Lenda das 13 Matriarcas

Texto de Mirella Faur -
extraído do Anuário da Grande Mãe

Ao longo dos tempos, entre os Kiowa, Cherokee, Iroquois, Sêneca e em várias outras tribos nativas norte-americanas, as anciãs contavam e ensinava, nos "Conselhos de Mulheres" e nas "Tendas Lunares", as tradições herdadas de suas antepassadas. Dentre várias dessas lendas e histórias, sobressai a lenda das "Treze Mães das Tribos Originais", representando os princípios da energia feminina manifestados nos aspectos da Mãe Terra e da Vovó Lua.
Neste momento de profundas transformações humanas e planetárias, é importante que todas as mulheres conheçam este antigo legado para poderem se curar antes de tentarem curar e nutrir os outros. Dessa forma, as feridas da alma feminina não mais se manifestarão em atitudes hostis, separatistas, manipuladoras ou competitivas. Alcançando uma postura de equilíbrio, as mulheres poderão expressar as verdades milenares que representam, em vez de imitarem os modelos masculinos de agressão, competição, conquista ou domínio, mostrando, assim, ao mundo um exemplo de força equilibrada, se empenhando na construção de uma futura sociedade de parceria.
Como regentes das treze lunações, as Treze Matriarcas protegem a Mãe Terra e todos os seres vivos, seus atributos individuais sendo as dádivas trazidas por elas à Terra. O símbolo da Mãe Terra é a Tartaruga e seu casco, formado de treze segmentos, simboliza o calendário lunar.
Conta a lenda que, no início da no nosso planeta, havia abundância de alimentos e igualdade entre os sexos e as raças. Mas, aos poucos, a ganância pelo ouro levou à competição e à agressão, a violência resultante desviou a Terra de sua órbita, levando-a a cataclismos e mudanças climáticas. Em conseqüência, para que houvesse a purificação necessária do planeta, esse primeiro mundo foi destruído pelo fogo.
Assim, com o intuito de ajudar em um novo início e restabelecer o equilíbrio perdido, a Mãe Cósmica, manisfestada na Mãe Terra e na Vovó Lua, deu à humanidade um legado de amor, perdão e compaixão, resguardado no coração das mulheres. Para isso, treze partes do Todo representando as treze lunações de um ciclo solar e atributos de força, beleza, poder e mistério do Sagrado Feminino. Cada uma por si só e todas em conjunto, começaram a agir para devolver às mulheres a força do amor e o bálsamo do perdão e da compaixão que iriam redimir a humanidade. Essa promessa de perfeição e ascensão iria se manifestar em um novo mundo de paz e iluminação, quando os filhos da Terra teriam aprendido todas as lições e alcançado a sabedoria.
Cada Matriarca detinha no seu coração o conhecimento e a visão e no seu ventre a capacidade de gerar os sonhos. Na Terra, elas formaram um conselho chamado "A Casa da Tartaruga" e, quando voltaram para o interior da Terra, deixaram em seu lugar treze crânios de cristal, contendo toda a sabedoria por elas alcançada. Por meio dos laços de sangue dos ciclos lunares, as Matriarcas criaram uma Irmandade que une todas as mulheres e visa a cura da Terra, começando com a cura das pessoas. Cada uma das Matriarcas detém uma parte da verdade representada, simbolicamente, em uma das treze ancestrais, as mulheres atuais podem recuperar sua força interior, desenvolver seus dons, realizar seus sonhos, compartilhar sua sabedoria e trabalhar em conjunto para curar e beneficiar a humanidade e a Mãe Terra.
Somente curando a si mesmas é que as mulheres poderão curar os outros e educar melhor as futuras gerações, corrigindo, assim, os padrões familiares corrompidos. Apenas honrando seus corpos, suas mentes e suas necessidades emocionais, as mulheres terão condições de realizar seus sonhos.
Falando suas verdades e agindo com amor, as mulheres atuais poderão contribuir para recriar a paz e o respeito entre todos os seres, restabelecendo, assim, a harmonia e a igualdade originais, bem como o equilíbrio na Terra.

20.3.11

em um reino tão, tão distante - parte 1

era uma vez uma menina franzina, magrela e feia, que em muitas ocasiões se parecia com um garoto pelo seu cabelo crespo e curto e por suas roupas pouco ajeitadas.
gostava de brincar de correr, de subir em árvores e telhados, de desenhar lugares e flores.
acompanhava, bem de pertinho do chão, o caminho confuso das formigas pelo quintal da casa onde morava. cozinhava comidinhas de ervas e areia em foguinhos imaginários e fazia brinquedos do que nem se imaginava. geralmente brincava sozinha, mas quando tinha companhia nas brincadeiras na grande maioria das vezes, sentia-se depressiada. escutava às vezes alguns sussuros sobre sua aparência e ela própria, entre um e outro movimento de sua mãos manejando as magrelas e peitudas bonecas Susie, da época, momento em conseguia socializar com as outras meninas de sua idade, pegava-se fazendo comparações entre si e a amiguinha que estava à sua frente.
mas não acho que fosse uma menina infeliz. ao menos não era de todo!
mas, pensando bem também, de todo, todo mesmo ninguém é...
ok, ok, acho que a menina era bastante infeliz e não era de uma infelicidade que vinha de fora que ela sofria. essa infelicidade nem vinha das comparações que ela fazia - apesar, de inconscinete, a menina praticar talvez o modo mais eficaz do mundo para se adquirir e cultivar a infelicidade! - mas a infelicidade que a menina sentia vinha de um lugar bem, bem, bem profundo e desconhecido...
essa menina não se sentia em casa. apesar de morar com sua família, não se sentia acolhida, amada ou protegida. isso dava a ela uma grande sensação de vazio e solidão.
sua família - de sangue - não vivia em comunhão. só porque eram "obrigados" a viver juntos por questões circuntanciais da vida não os fazia de fato uma família...
ela tinha irmãs menores e poucas recordações de sua infância junto à elas ou seus pais. a lembrança mais doce que tinha destes momentos era a imagem da irmã caçula no berço, com as mãozinhas abertas cheias de poeirinhas tipo algodão entre os dedos pequeninos, que ela tirava suavemente, uma a uma, como se praticasse uma meditação.
carregava em seu peito o vazio e uma sensação estranha e persistente que era difícil de traduzir em palavras. algo que como um rompimento ou uma quebra, ou sei lá, algo, talvez, semelhante à isso...
não havia por perto ninguém que pudesse acessar tal sensação, nem que a ajudasse a descrevê-las em palavras, nem que a permitisse trazer a tona a vontade de se fazer entendida.
e a menina se calava.
e a menina se isolava.
os anos iam passando e a menina os aceitava.
passava-os assim, do jeito que dava, sozinha numa casa com sua família e perdida em um reino tão, tão, tão distante do lugar e das pessoas que a cercava...
em algum momento mais adiante de sua vida, como que num resultado matemático do percurso dos anos que acumulava, perdeu-se também de si mesma e "adormeceu" num encenar constante de uma vida que não se parecia nem com ela nem com a vida que deveria viver, fazendo se parecer cada vez com uma criatura mais e mais distante de sua natureza e da realidade inerente à algo que nem sabia o que era, mas que teimava em pulsar timidamente em um coração de menina que já se tornava jovem...
[...]

16.3.11

equilíbrio, mas como?

o importante é mantermos o eixo alinhado.
assim podemos variar nas formas e tamanhos, sendo flexíveis e permanecendo de pé!
essa sempre foi uma questão e tanto para mim.
às vezes penso que essa palavra contém tanta profundidade que nem fundo tem!
equilíbrio, equilíbrio, equilíbrio...
mas como? como? como?
cedi aos anseios mais urgentes da vida [minha e de meu filho], sem muita cobrança, sem muita rigidez, sem me revoltar. aceitei o que tinha que ser.  estes anseios urgentes que falo podem resumir-se a apenas uma palavra: sobreviver! ou destilarem-se em algumas mais, tais como: casa, comida, educação, trabalho... como acabei de ver num filme: "sobreviver vem antes de socializar, até mesmo no dicionário!" confesso que nem pensei se a frase é boa, mas que tem um tanto de verdade, ah, isso tem!
para sobreviver isolei-me neste último mês!! aliás, pra ser bem honesta com todos, principalmente comigo mesma e com o propósito de escrever aqui, isolei-me muito neste último mês e muito mais do que fiz no último ano inteiro! agora, dizendo isso, entendo que talvez parar nesse momento para escrever esse post, manifestando a vontade de novamente dividir, pode significar que consegui. sobrevivi!
parece que acordei de um transe. meu corpo todo está dolorido e a cabeça pesada. não tenho meditado, orado, praticado yoga, nem me alimentado como eu mesma faço questão de falar às pessoas que amo que seria melhor que elas fizessem... mas sobrevivi.
hoje, acordei com o coração mais leve e um banho de fé me cobriu. então pensei, não, não pensei, maa senti que é só uma questão de tempo para eu estar onde quero estar... isso me coloca diante da tal da ansiedade, mas aí é outro assunto...
vocês podem se perguntar: "ok, camila querida, você sobreviveu. mas à que?"
e eu posso lhes dizer que foi à minha própria tsunami e ao meu próprio terremoto!
pessoas como eu - e acreditem, por favor, existimos de verdade! - podem atravessar a uma tsunami e a um terremoto com uma certa frequência por isso, o difícil, difícil mesmo, é manter o tal do equilíbrio!
a vida ensina muito e sempre faz com que repensemos e reavaliemos os conceitos que podemos apreender em relação à qualquer circunstância e este último episídio da minha vida me ensinou, basicamente, que equilíbrio está muito mais relacionado à se desequilibrar de forma consciente, do que acreditar em manter o equilíbrio com rigidez e a qualquer custo!
valiosa lição...
então, posso confessar que tenho um pouco a sensação de ter voltado para aquele fatídico momento em dezembro de 2009, logo antes de sacudir a minha vida e mudar tudo de uma hora pra outra. mas se paro, respiro fundo e avalio a lição que tive com tudo isso tenho a clarividência que não voltei ao mesmo lugar, pois além de estar um "pouco mais acima" sou também uma pessoa com duas novas lições: aprendi a manter o equilíbrio e aprendi a transitar entre lá e cá.
aho! graças!!
mãe, pai, gaia,
estou pronta para a próxima jornada!!!
que venham a paz, a luz, o amor, o encanto e a abundância que estão em meu céu de 2011. e que eu possa manifestá-los neste e no outro mundo.

7.3.11

entre dois mundos


nem lá, nem cá.
acho que pela primeira vez em minha vida sinto-me no meio.
não é uma posição indecisa, muito pelo contrário: é a possibilidade de poder acessar os dois lados da vida...

27.1.11

Sintonização Coletiva

Desculpem-me o sumiço! Os últimos acontecimentos de dentro e de fora de mim se interlaçaram e sucumbi ao momento passado de intenso sofrimento. Às vezes, tenho a nítida impressão que estou à beira da loucura, mas, nesse momento olho em volta e me pergunto: " Será realmente que sou eu a louca?!"
Bem dentro de mim tenho plena certeza da resposta: NÃO. Mas o andamento das coisas nos faz pensar que sim. É preciso ao menos estabelecer com muita segurança nosso território interior de paz e de fé, mas não aquela cega e sim a fé consciente de saber que quem busca luz nao pode nunca encontrar as trevas. Namastê, saravá, axé!

Recebi hoje. Segue a corrente...

Nosso planeta passa por uma crise sem precedentes. Muitas catástrofes estão acontecendo. E outras virão. Jamais uma época
teve tão duras provas a enfrentar. Muitas iniciativas estão sendo tomadas para amenizar a situação atual.
Apesar disso, nem todas as pessoas podem fazer tudo aquilo que desejariam, pois, cada vez mais, a vida exige sérios compromissos de todos. Compromissos que, por vezes, tomam todo o tempo daqueles que gostariam de poder contribuir e ajudar a humanidade nesta época tão dramática pela qual passamos.
Para compensar a falta de tempo na qual todos estão submersos, alguns grupos espíritas e espiritualistas, como a Sociedade Espírita Ramatis e outras, tiveram a excelente idéia de sincronizar suas meditações por cinco minutos, num horário comum, que permita à maioria das pessoas se interligarem, formando uma corrente mental.
Mas para que esse horário? Para que todos possam ter a oportunidade de, mesmo sem tempo, ajudar de alguma forma.
A iniciativa consiste no seguinte: todos os dias, das 23h00min às 23h05min, milhares de pessoas estarão enviando suas vibrações positivas ao planeta.
Não importa se você é católico, umbandista, candomblista, batista, messiânico, espírita, budista, hinduísta, agnóstico, ateu, judeu, teosofista, gnóstico, confucionista, adventista, espiritualista, islâmico, protestante, cristão, evangélico, etc.
Enviar vibrações positivas nada mais é do que visualizar o planeta com harmonia, paz e amor, vibrando positivamente ou mentalizando o planeta sendo envolvido por energias benéficas com cores vibrantes, tais como o branco, o dourado e o violeta (que são os mais usados). Mas também podemos mentalizar o planeta e irradiar luz e paz como se estivéssemos fora do planeta.
Obs.: Se você não acredita que seja possível enviar vibrações positivas ao planeta e aos seres humanos, não precisa abster-se deste momento. Poderá aguardar o período de 23h00min as 23h05min para simplesmente refletir sobre possíveis soluções para os problemas atuais. Simbolicamente saberá que milhares de pessoas estão fazendo o mesmo, apenas o fazem de forma diferente. O importante é a união dos pensamentos de todos sabendo que estamos iniciando um primeiro esforço no sentido de tornarmo-nos atentos e abertos aos problemas e dificuldades que assolam nosso planeta.
Horário para a vibração: De 23:00h às 23:05h.
Todos os dias.
"A Terra não pertence ao homem; o homem é que a ela pertence. Disto nós sabemos. Todas as coisas estão interligadas, como os laços que unem uma família. O que acontecer com a Terra acontecerá conosco. O homem não teceu a teia da vida cósmica, ele é um fio da mesma. O que ele fizer para a Terra estará fazendo a si próprio”.

11.1.11

Curso de Consciência Alimentar

Nesta foto: Beringela recheada com champignons frescos, ao molho de okaido e beterraba.
Este curso ilustra alguns pontos importantes da “alimentação moderna” prejudiciais à saúde. Além de conscientizar, tem o objetivo de orientar na adesão e manutenção de uma alimentação saudável, saborosa e nutritiva, na qual o cuidado com a saúde estende-se a um nível ecológico e sustentável.

Oferece oficinas práticas [acompanhadas de apostilas com tabelas, informações e receitas] com o intuito de dar ferramentas para que uma pessoa sem grandes conhecimentos tenha condições de elaborar pratos vegetarianos para uma dieta rica e diversificada que atenda às demandas da sociedade em que vivemos.

O Sustentabilidade Alimentar” é um formato de consultoria que abrange os assuntos fundamentais da alimentação. Havendo necessidade de uma abordagem diversa e/ou específica, favor entrar em contato. Existe a possibilidade deste curso individual ou para grupo – sob consulta. Acontece no Rio de Janeiro e em Petrópolis.

Maiores informações por e-mail ou no link acima.

6.1.11

2012 - Visão Otimista de Sai Baba

"Ouviu falar de 2012 como um ano em que algo ocorrerá?

Bom, por um lado existem várias profecias que indicam esta data como um momento importante da história da humanidade, mas a mais significativa é o término do calendário Maya, cuja profecia foi interpretada de várias formas. Os mais negativos pensam que nesse ano o mundo termina, mas isto não é real, pois sabemos que neste ano começa a Era de Aquário.

Na verdade este planeta está sempre mudando a sua vibração, e estas mudanças intensificaram-se desde 1898, levando a um período de 20 anos de alterações dos pólos magnéticos que não ocorriam há milhares de anos.Quando ocorre uma mudança do magnetismo da terra, surge também uma mudança consciencial, assim como uma adaptação física à nova vibração. Estas alterações não acontecem apenas no nosso planeta, mas em todo o universo, como a ciência atual tem comprovado.

Informe-se sobre as mudanças das tempestades solares (que são tempestades magnéticas) e perceberá que os cientistas estão a par destes assuntos.Ou pergunte a um piloto aviador sobre o deslocamento dos pólos magnéticos, já que todos os aeroportos foram obrigados a modificar os seus instrumentos nos últimos anos.

Esta alteração magnética se manifesta como um aumento da luz, um aumento da vibração planetária.

Para entender mais facilmente esta questão, é preciso saber que a vibração planetária é afetada e intensificada pela consciência de todos os seres humanos. Cada pensamento, cada emoção, cada ser que desperta para a consciência de Deus, eleva a vibração do planeta. Isto pode parecer um paradoxo, uma vez que vemos muito ódio e miséria ao nosso redor, mas é assim mesmo.

Venho dizendo em mensagens anteriores que cada um escolhe onde colocar a sua atenção. Só vê a escuridão aqueles que estão focados no drama, na dor, e na injustiça. Aquele que não consegue ver o avanço espiritual da humanidade, não tem colocado a sua atenção nesse aspecto.

Porém se liberar sua mente do negativo, abrirá um espaço onde sua essência divina pode manifestar-se, e isto certamente trará o foco para o que ocorre de fato neste momento com o planeta e a humanidade.

Estamos elevando a nossa consciência como jamais o fizemos. Como assim? Não percebe a escuridão?

Vejo-a sim, mas não me identifico com ela, não a temo. Como posso temer a escuridão se vejo a luz tão claramente? Claro que entendo aqueles que a temem, porque também fiquei parado nesse lugar onde apenas via o mal. E por esta razão sinto amor por tudo isso.

A escuridão não é uma força que obriga a viver com mais ruindade ou com mais ódio. Não é uma força que se opõe à luz. É ausência da luz. Não é possível invadir a luz com a escuridão, porque não é assim que o principio da luz funciona. O medo, o drama, a injustiça, o ódio, a infelicidade, só existem em estados de penumbra, porque não podemos ver o contexto total da nossa vida. A única forma de ver a partir da luz é por meio da fé. Assim que aumentamos a nossa freqüência vibracional (estado de consciência), podemos olhar para a escuridão e entender plenamente o que vivemos.

Mas como pode afirmar tudo isso, se no mundo existe cada vez mais maldade?

Não há mais maldade, o que há é mais luz, e é sobre isso que falo agora.

Imagine que você tem um quarto, ou uma despensa, onde guarda suas coisas, iluminado por uma lâmpada de 40W. Se trocar para uma lâmpada de 100W, verá muita desordem e um tipo de sujeira que você nem imaginava que tinha naquele local.

A sociedade está mais iluminada. Isto é o que está acontecendo. E isto faz com que muitas pessoas que lêem estas afirmações as considerem loucura.

Percebeu que hoje em dia as mentiras e ilusões são percebidas cada vez mais rapidamente? Bom, também está mais rápido alcançar o entendimento de Deus e compreender a forma como a vida se organiza.

Esta nova vibração do planeta tem tornado as pessoas nervosas, depressivas e doentes. Isto porque, para poder receber mais luz, as pessoas precisam mudar física e mentalmente. Devem organizar seus quartos de despejo, porque sua consciência cada dia receberá mais luz. E por mais que desejem evitar, precisarão arregaçar as mangas e começar a limpeza, ou terão que viver no meio da sujeira.

Esta mudança provoca dores físicas nos ossos, que os médicos não conseguem resolver, já que não provem de uma doença que possa ser diagnosticada.

Dirão que é causado pelo estresse. Porém isto não é real. São apenas emoções negativas acumuladas, medos e angústias, todo o pó e sujeira de anos que agora precisa ser limpo.

Algumas noites as pessoas acordarão e não conseguirão dormir por algum tempo. Não se preocupem. Leiam um livro, meditem, assistam TV. Não imaginem que algo errado ocorre. Você apenas está assimilando a nova vibração planetária. No dia seguinte seu sono ficará normal, e não sentirá falta de dormir.

Se não entender este processo, pode ser que as dores se tornem mais intensas e você acabe com um diagnóstico de fibromialgia, um nome que a medicina deu para o tipo de dores que não tem causa visível. Para isto não existe tratamento específico apenas antidepressivos, que farão com que você perca a oportunidade de mudar sua vida.

Uma vez mais, cada um de nós precisa escolher que tipo de realidade deseja experimentar, porém sabendo que desta vez os dramas serão sentidos com mais intensidade, assim como o amor. Quando aumentamos a intensidade da luz, também aumentamos a intensidade da escuridão, o que explica o aumento de violência irracional nos últimos anos.

Estamos vivendo a melhor época da humanidade desde todos os tempos. Seremos testemunhas e agentes da maior transformação de consciência jamais imaginada.

Informe-se, desperte sua vontade de conhecer estas questões. A ciência sabe que algo está acontecendo, você sabe que algo está acontecendo. Seja um participante ativo. Que estes acontecimentos não o deixem assustado, por não saber do que se trata."

Namaste!

Recebi este artigo por e-mail de uma amiga-irmã de alma que amo muito. Gratidão, minha flor, por um presente tão lindo e fonte de tamanha luz!